Via Blogosfera
UMA HISTÓRIA DE ENCANTAR
Deitas-te ao meu lado e abraças-me.
Contas-me uma história de encantar.
Volto à infância nos teus braços e escuto-te.
Toco-te. Beijo-te.
A história que me contas é tão bonita!
Nunca a tinha ouvido.
Acaricio-te. Abraço-te.
A tua história não tem fim.
Por isso é tão bela.
E eu...não me cansarei de a escutar.
Contada por ti.
Paula Raposo, «Canela e Erva Doce», pág.26, Editora Magna.
NADOS-MORTOS
Há palavras
que não chegam a nascer.
Ficam-se guardadas
em bocas cosidas,
como mariposas sem asas
impedidas de voar.
Há gestos
de transparência tingidos,
mal-paridos,
perdidos.
Nados-mortos abandonados
e nas mãos, esquecidos.
E há vontades!
Amarradas.
Mentidas.
Espartilhadas.
Com grilhetas mantidas,
Que morrem enfraquecidas
como palavras,
- guardadas.
Como gestos,
- impedidas.
Dulce Lázaro, « Index poesis - Colectânea de Poesia», pág. 109, Edição: O Farol e Scala
5 Comentários:
Obrigada Zé!! Fiquei encantada ao ler um dos meus poemas aqui!! Junto com a Dulce, adorei! Uma bela prenda de Páscoa. Obrigada. Finalmente irei conhecer-te dia 14. Beijos para ti.
E o jantar de Carnaxide, em Outubro de 2005, com o Amigo Fernando? Esqueceu?
Bigada amigo .. do fundo do coração.
Beijos
Não me lembro de te ter visto nesse jantar! Aliás foi o meu 1º jantar de blogosfera e custou-me imenso a conhecer quem era quem!
Passei para te ler e desejar uma boa Páscoa.
beijo
Ana Paula do paul dos patudos
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