quinta-feira, outubro 20, 2011

608 - O Quarteto de Alexandria

31071101.00     04101102.50     04101102.50     10101108.00
À primeira vista parecem números da Cabala. E se, a juntar a estes, virmos uma assinatura (um rascunho) nas páginas 55 de todos os livros, ainda ficamos mais confusos.

Confusa fiquei eu quando me falaram no Quarteto. Ainda perguntei ao donomeu, o que é isso do Quarteto e ele lembrou-se dos cinemas das Avenidas Novas, do Pedro Bandeira Freire, dos belos filmes que lá viu.


Quarteto




Devia ter falado em Alexandria. Aí tudo mudava de figura. E do Quarteto (de Alexandria) ele não sabia nada. É verdade que um dia conhecera a Justine, que era "camarada" de escrita e de fotos. E veio a saber, "dona" de um blog chamado precisamente Quarteto de Alexandria.

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Não conhecia o Lawrence Durrel (como não conhecia muitos outros autores muito bons). Na Feira do Livro de Sintra, edição Livros RTP, por um euro - lá vem uma pequena explicação para a cabala - comprou o Justine. Que arrumou para ler um dia. Mais tarde encontrou num alfarrabista, a preços módicos (outra vez os sinais da cabala) a Clea e o Mountolive, em edições muito antigas.

(Estão fechados, folhas coladas, à antiga, há uma adaga para os abrir...)

Faltava-lhe Baltasar. Talvez por ser médico, acho que psiquiatra, o livro (novo) já custou um pouco mais.

(Para desfazer o mito da cabala, assunto que ele já leu em Justine, convém esclarecer o que é muito simples: uma data seguida do preço do livro. E a mania de assinar todos os livros na página 55 já vem de 1968 (descobriu há dias numa agenda velha). E não assina (ainda não calhou) na página 955 porque os livros não são assim tão grandes (nunca leu José Rodrigues dos Santos, se calhar ainda tem mais páginas...) E porquê a mania do 955 ? Nem ele se lembra...O que é certo é que este texto, como todos os outros, "vai para o ar" às 09,55h.

Na segunda foto dos livros, parece um Quinteto. Estou lá eu, como não podia deixar de ser. Ainda faltava o Baltasar. Na outra, ainda sem o livro (anda por aí a foto, numa máquina roubada) há uma adaga que não me parece árabe. Talvez do Oriente longínquo. Vai servir para abrir o Clea e o Mountolive.

Comecei a ler o Justine, começo a conhecê-la, já encontrei a Clea. Também gosto da Melissa. (Gosto delas todas...) E agora aparece o Baltasar.Vou ter que ir com muita calma. Durrel é um autor difícil, para mim. Mas estou a adorar. E seguindo a ordem natural das coisas, os outros livros serão lidos consoante a ordem desejada por Lawrence. Digo desde já que estou a gostar muito dele, também.

A GATINHA

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3 Comentários:

Às sábado, 22 outubro, 2011 , Blogger Justine disse...

Olá Gatinha! Diz ao Donoteu que, como fã muito, muito antiga de Lawrence Durrell,fico muito feliz por este grande escritor estar a ser descoberto por mais um leitor. E tenho a certeza que o Viajante vai adorar o "Quarteto":)))
Uma festinha para ti

P.S.: também me lembro bem do velho Quarteto, onde vi alguns dos melhores filmes exibidos em Portugal. Que saudades...

 
Às quarta-feira, 26 outubro, 2011 , Blogger M. disse...

Também eu vim a conhecer há poucos meses atrás o "Quarteto de Alexandria" através da Justine. Adorei! Quatro livros espantosos!

 
Às quarta-feira, 26 outubro, 2011 , Blogger M. disse...

Ah! Claro que o cinema Quarteto também fez parte da minha vida. Tanta coisa mudou!

 

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