543 - AS ROSAS
As rosas
Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas
Sophia de Mello Breyner Andresen - Cem Poemas de Sophia
Visão / Jl
2 Comentários:
Alguém, que não recordo o nome, canta este bonito poema de Sophia.
ereis
Excelente escolha, Viajante!
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