536 - HISTÓRIA DO GATINHO TRISTE
A história de um gatinho triste
Tudo começara num jardim maravilhoso. Ao saírem, apanharam ambos o comboio da Felicidade. Passaram três dias de viagem conjunta e, por motivos ainda pouco claros, o gatinho escorregou e caiu na linha. O comboio, indiferente, continuou a sua marcha. Lá dentro continuava a gatinha.
- «Paciência, pensou o gatinho. São só uns arranhões e isto passa. Ainda a vou ver de novo».
Deixou-se ficar sem saber o caminho para casa. E nem sequer sabia se queria voltar.
E aquele gatinho nunca mais foi o mesmo. Devido talvez a algum problema lacrimal não parava de chorar e de miar. Mas ninguém entendia os seus miados.
Um dia ainda contactou a gatinha antes desta partir para uma longa viagem. Depois, com a gatinha já longe, muito longe, miou desesperadamente mas não obteve resposta.
Durante muito tempo andou lá por baixo, nos caixotes do lixo, à procura nem sabia de quê.
Tudo começara num jardim maravilhoso. Ao saírem, apanharam ambos o comboio da Felicidade. Passaram três dias de viagem conjunta e, por motivos ainda pouco claros, o gatinho escorregou e caiu na linha. O comboio, indiferente, continuou a sua marcha. Lá dentro continuava a gatinha.
- «Paciência, pensou o gatinho. São só uns arranhões e isto passa. Ainda a vou ver de novo».
Deixou-se ficar sem saber o caminho para casa. E nem sequer sabia se queria voltar.
E aquele gatinho nunca mais foi o mesmo. Devido talvez a algum problema lacrimal não parava de chorar e de miar. Mas ninguém entendia os seus miados.
Um dia ainda contactou a gatinha antes desta partir para uma longa viagem. Depois, com a gatinha já longe, muito longe, miou desesperadamente mas não obteve resposta.
Durante muito tempo andou lá por baixo, nos caixotes do lixo, à procura nem sabia de quê.
Voltou ao local onde caíra do comboio, na esperança que passasse o mesmo ou outro que fizesse a ligação. Mas só encontrou silêncio e um monte de ervas tinha crescido na linha. Um humano dizia a outro que ali não voltavam a passar comboios.
O gatinho chorou até as lágrimas secarem. Encostou-se a uma travessa, depois deitou-se e miou até à exaustão. Ao perceber que não havia mais resposta fechou os olhos e adormeceu para sempre.
Etiquetas: Amor perdido, Comboios, Gatos
4 Comentários:
Ai Viajante, que história mais triste: amores perdidos, desencontros, e ainda por cima, passado entre gatos!!!! É demais!!
Os Gatos que tanto gostas também sofrem. E têm histórias tristes.
Este texto é de Abril de 2007.
Está actualizadíssimo.
Demasiado triste, Zé.
Sim M.
Mas verdadeiro.
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