quinta-feira, março 17, 2011

515 - Uma Aventura...

Foto da Net, recortada.

Sintra. Lá no alto, o Palácio da Pena.
Cá mais em baixo, Centro Histórico em fundo, uma quinta antiga e uma mansão. Que agora pertence (ou é arrendada?) à Segurança Social. A necessidade de uma informação levou-me lá.
Sabendo à partida que era demorado.
Dez de Março de dois mil e onze. Nove horas, quarenta e quatro minutos e trinta e cinco segundos, marcava a senha 135 que me foi atribuida. No ecran electrónico marcava a senha 30!
Uma centena, mais uns picos, em espera. Na sala, no exterior nos muros da quinta ou ausente no momento. (para mim, deu para ir ao café, ainda distante, retemperar forças).
Mulheres na sua maioria. Deu para perceber muitos estrangeiros-países lusófanos. Acompanhados dos filhos, alguns. Há um serviço prioritário para grávidas, acompanhantes de crianças, deficientes. Não pareceu funcionar muito bem.
Senha 115 às 11,20 h. Foi a tal altura de " dar um salto ao café...".
Um qualquer problema informático interrompeu o placard com o anúncio das senhas. Depois vim a saber que tinha dificultado, e muito, a informação prestada aos utentes.
No tempo de espera, que já se previa longo, havia uma reserva de leitura. Um livro, alguns jornais e recortes de revistas. Na sala, uma resignação contida. Pessoas de ar cansado, desiludido. Não percebi do que falavam, o que reclamavam.
Às 13,16 h, a senha 130. Um aproximar do atendimento desejado. Mais umas voltas pela sala, uma saltada ao exterior. Nos muros, sentadas, pessoas vão conversando.
E a senha 135 foi anunciada às treze horas e trinta e quatro minutos, não sei quantos segundos.
Informação prestada, mais umas perguntas de outra índole. Um atendimento muito correcto, simpático. Mas que se verificou completamente errado quando de tarde recebo um mail dos serviços centrais de Lisboa...
Eram treze horas e quarenta e oito minutos, não sei quantos segundos, quando abandonei a sala.
(num local, colocado muito antes das treze, um aviso: «devido ao número de utentes, não se disponibilizam mais senhas»).
Lá fora, tempo ameno, continua a cavaqueira. Uns metros adiante dá para vislumbrar o Castelo dos Mouros. O Palácio da Pena, escondido pelo Castelo, lá continua. À espera de nova Aventura.

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2 Comentários:

Às quinta-feira, 17 março, 2011 , Blogger Justine disse...

Uma aventura bem mais elucidativa do andamento deste país do que as que foram escritas pela senhora ministra:)))
E também bem escrita:)))

 
Às sexta-feira, 18 março, 2011 , Blogger Zé-Viajante disse...

Para mim, foi uma manhã bem passada. Mas infelizmente, dada a natureza das questões (adivinho)as outras pessoas devem ter passado uma manhã angustiante.
É o país que temos!

 

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