Gritos
" Como não me inquietar quando vejo a paz global tão ameaçada e os Direitos Humanos tão espezinhados? Como não interpelar quando assisto à degradação contínua do nosso planeta Terra e ao seu esgotamento, provocado por uma ganância louca, sem freio nem nexo? Como não me assustar quando penso nas tragédias em curso na Palestina, no Afeganistão e no Iraque (e em breve no Irão) e assisto ao aniquilamento do Direito Internacional, impotente perante as espúrias situações de Guantánamo e dos voos da CIA até na minha Europa ainda democrática? Como não gritar quando ouço falar como inevitável, e sem retrocesso possível, de um confronto atómico e que penso nos milhões de mortos e de refugiados que um tal apocalipse acarrretaria? Como não me questionar sobre o futuro da acção humanitária e os desafios e as perversões que enfrenta? Como não falar convicta e esperançosamente da sociedade civil, do voluntariado activo e dos jovens portadores de uma nova ordem: a Cidadania Global Solidária ? "
Fernando Nobre
Junto os meus gritos mudos aos gritos que é preciso dar.
4 Comentários:
Subscrevo...
Este Homem...sigo-lhe os passos e as palavras há tanto tempo! Diz e faz o complicado ser simples, questiona sem credo nem raça. Bom que o tenhas lembrado aqui! Abraço
Há tantos gritos mudos por aí ...
Beijos
Diante de pessoas assim é que vemos o pouco(ou o quase nada)que fazemos.
Beijão
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