domingo, julho 01, 2007

Vale da Raposa



Um pouco de história: O Vale da Raposa é um espaço privado, tipo quinta, mas sem qualquer habitação. Não conheço os antecedentes de propriedade mas sempre conheci aquele local assim. Em tempos, quando o senhor José ( rendeiro ? ) era vivo, pastavam alí ovelhas e o espaço verde estava mais ao menos cuidado. Hoje tem muita vegetação, o tanque está vazio e quase não se vê. Mas continua a ser um espaço verde, e lindo. E puro.
(Existe algum lixo nos cantos da quinta por falta de civismo de algumas pessoas. E continuará a existir mesmo que um dia aquilo seja diferente.)
Segundo consta, há alguns anos foi comprado por espanhóis (Portugal español e xinês) que alí queriam construir um auto-silo. Foi chumbado pela CMS por duas vezes. E há dois ditados contraditórios: um diz que À TERCEIRA É DE VEZ e o outro que NÃO HÁ DUAS SEM TRÊS.
Tem que prevalecer este último. Aquele local, Verde, de excelência, junto à Biblioteca Municipal e à Correnteza (um local mal aproveitado) não pode acabar num monstro de betão.
Se houvesse dinheiro, podia ser um jardim público, um parque de lazer, de exposições, tanta coisa boa. Não havendo, pelos menos deixem ficar como está. É um local com muito verde e hoje, mais do que nunca, fundamental.

Notas finais:
1- " o marasmo em que mergulhou o comércio no centro da vila," não se deve só à falta de estacionamento ( e há locais alternativos ) mas à concorrência de grandes superfícies (Modelo, Feira Nova e etc), lojas de Chineses, e à incapacidade de inovação dos lojistas.
2 - O Jardim da Correnteza, indicado no artigo acima, não existe. A Correnteza só tem relva mal-tratada, o piso sujo dos pombos, não tem plantas de adorno nem flores e o que tem não faz dela um Jardim.




2 Comentários:

Às domingo, 01 julho, 2007 , Blogger Paulo disse...

Imagens de Portugal....

 
Às domingo, 01 julho, 2007 , Blogger pedro macieira disse...

Espero que o ditado a usar desta vez seja ainda o"não há duas sem três", pois o estado de abandono daquele local previlegiado é real, mas pode deixar de ter aquele aspecto desde que seja devidamente tratado.Quanto aos comerciantes de Sintra, terão alguma razão mas a causa do problema passa pelo fecho da artéria que divide Sintra ao meio, e afasta os automóveis do núcleo comercial ,e naturalmente a falta de estacionamento em Sintra é um facto que complica os seus negócios. A solução nunca será a destruição daquele quinta e a sua transformação em silo automóvel, pois haverá locais em Sintra mais adequados para plantar um silo...

Um abraço

 

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