As rosas
Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.
Sophia de Mello Breyner Andresen - Cem Poemas de Sophia - Visão JL
3 Comentários:
Lindo poema, linda foto. Para contrabalancear com a foto abaixo e alegrar a nossa alma.
abraços
PS E o navio segue! Será que já encontrou o antídoto?
Lindo, Zé!
E a rosa é tão linda quanto deveria ser a nossa vida, todos os dias.
beijos
Fiquei com o aroma das rosas...Beijos.
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