Reflexões sobre um e-mail - Gatinha e Simão, primeira parte
Recebi há tempos um e-mail com o título " O SABER NÃO OCUPA LUGAR " .
Bastante interessante, trazia no topo várias expressões populares, depois o significado e a origem da expressão.
A dada altura apanhei os meus bichos a reflectir sobre elas e começaram os apontamentos.
ERRO CRASSO - Erro grosseiro
O Simão habituado ao seu passeio tardio, não se deu conta que tinha anoitecido, desta vez mais cedo pois a chuva caíra todo o dia. Na Correnteza, lugar que já não frequentava há muito, algo lhe chamou a atenção. Curioso foi espreitar e acabou com um salto tremendo pois alguma coisa o assustara. Cometera um ERRO CRASSO. Não se espreita, impunemente, para a toca dos ratos.
TER PARA OS ALFINETES - Ter dinheiro para viver
A Gatinha não precisava de se preocupar. Comida e água à disposição e uma cama fofa onde se deitar. Daí a surpresa ao descobrir num canto muito isolado de um móvel, várias moedinhas antigas que escondera com habilidade. A Gatinha, esperta, ouvira falar que TER PARA OS ALFINETES era algo que fazia sentido.
Bastante interessante, trazia no topo várias expressões populares, depois o significado e a origem da expressão.
A dada altura apanhei os meus bichos a reflectir sobre elas e começaram os apontamentos.
ERRO CRASSO - Erro grosseiro
O Simão habituado ao seu passeio tardio, não se deu conta que tinha anoitecido, desta vez mais cedo pois a chuva caíra todo o dia. Na Correnteza, lugar que já não frequentava há muito, algo lhe chamou a atenção. Curioso foi espreitar e acabou com um salto tremendo pois alguma coisa o assustara. Cometera um ERRO CRASSO. Não se espreita, impunemente, para a toca dos ratos.
TER PARA OS ALFINETES - Ter dinheiro para viver
A Gatinha não precisava de se preocupar. Comida e água à disposição e uma cama fofa onde se deitar. Daí a surpresa ao descobrir num canto muito isolado de um móvel, várias moedinhas antigas que escondera com habilidade. A Gatinha, esperta, ouvira falar que TER PARA OS ALFINETES era algo que fazia sentido.
DO TEMPO DA MARIA CACHUCHA - Muito antigo
As velharias (não "antiguidades") amontoavam-se no sótão. Havia de tudo. Caixas de cartão, cheias e vazias, utensílios de cozinha, jornais, revistas e muito, muito lixo.
Num dos dias em que a pequena porta do sótão ficara aberta a Gatinha esgueirou-se, andou por alí, demorou-se, e mais tarde ao voltar trazia na boca uma pequena bola, quase desfeita, desbotada, certamente DO TEMPO DA MARIA CACHUCHA.
As velharias (não "antiguidades") amontoavam-se no sótão. Havia de tudo. Caixas de cartão, cheias e vazias, utensílios de cozinha, jornais, revistas e muito, muito lixo.
Num dos dias em que a pequena porta do sótão ficara aberta a Gatinha esgueirou-se, andou por alí, demorou-se, e mais tarde ao voltar trazia na boca uma pequena bola, quase desfeita, desbotada, certamente DO TEMPO DA MARIA CACHUCHA.
6 Comentários:
Adoro os textos da Gatinha e do Simão...
Tão queridos...gosto de saber a origem de certas expressões. Foi bom vir ler-te. Beijinhos
Vou fazer por vir aqui ler os textos da Gatinha e do Simão... Eu própria às vezes me ponho a interrogar-me porque diz isto ou aquilo.
mj
enquanto comentava num blog vi-te por la nos comentarios e nao resisiti em dar aqui um salto.
boa imaginação para elaborar os referidos textos ze. parabéns.
beijinhos
Estruturas mentais do antigamente que nos prendem ainda! O nosso amigo Tinta Permanente, tem no seu outro blog, uma série destas - e outras - coisas de que irás gostar.
Abç
Gostei do teu modo de falar destas expressões que nos são familiares.
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