Luar
LUAR
Toma-me ó noite em teus jardins suspensos
Em teus pátios de luar e de silêncio
Em teus adros de vento e de vazio.
Noite
Bagdad debruçada no teu rio
País dos brilhos e do esquecimento
Com teu rumor de cedros e teu lento
Círculo azul do tempo.
Toma-me ó noite em teus jardins suspensos
Em teus pátios de luar e de silêncio
Em teus adros de vento e de vazio.
Noite
Bagdad debruçada no teu rio
País dos brilhos e do esquecimento
Com teu rumor de cedros e teu lento
Círculo azul do tempo.
Sophia de Mello Breyner Andresen
«Cem Poemas de Sophia»
Visão JL
7 Comentários:
Sofia continua a ser fantástica.
Muito bom gosto o teu.
beijo
Ana Paula
Um belo poema de Sophia! Uma bela fotografia! Beijos.
Que saudades! Há pessoas que mesmo sem as conhecermos nos fazem sempre falta quando sabemos que morreram...
Até sempre
Que belas escolhas ...
Beijosssssss
Noites de luar assim, me trazem maravilhosas recordações. Será que era eu mesma?
abraços enluarados
Esta lua quase parece o sol: tanta é a luz que irradia.
Luar é sempre luar, seja em Itapoã, Ipanema ou em Bagdá.
Beijão, Zé
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