terça-feira, novembro 14, 2006

Luar

LUAR
Toma-me ó noite em teus jardins suspensos

Em teus pátios de luar e de silêncio
Em teus adros de vento e de vazio.



Noite
Bagdad debruçada no teu rio
País dos brilhos e do esquecimento
Com teu rumor de cedros e teu lento
Círculo azul do tempo.

Sophia de Mello Breyner Andresen
«Cem Poemas de Sophia»
Visão JL

7 Comentários:

Às terça-feira, 14 novembro, 2006 , Blogger Paúl dos Patudos disse...

Sofia continua a ser fantástica.
Muito bom gosto o teu.
beijo
Ana Paula

 
Às terça-feira, 14 novembro, 2006 , Blogger Maria Carvalho disse...

Um belo poema de Sophia! Uma bela fotografia! Beijos.

 
Às quarta-feira, 15 novembro, 2006 , Blogger Aldina Duarte disse...

Que saudades! Há pessoas que mesmo sem as conhecermos nos fazem sempre falta quando sabemos que morreram...

Até sempre

 
Às quarta-feira, 15 novembro, 2006 , Blogger Maria disse...

Que belas escolhas ...
Beijosssssss

 
Às quarta-feira, 15 novembro, 2006 , Blogger Pitanga Doce disse...

Noites de luar assim, me trazem maravilhosas recordações. Será que era eu mesma?

abraços enluarados

 
Às quarta-feira, 15 novembro, 2006 , Blogger Xica disse...

Esta lua quase parece o sol: tanta é a luz que irradia.

 
Às quarta-feira, 15 novembro, 2006 , Blogger Leticia Gabian disse...

Luar é sempre luar, seja em Itapoã, Ipanema ou em Bagdá.

Beijão, Zé

 

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