quarta-feira, novembro 30, 2011

622 - Obras...

Numa altura destas não dá muito jeito. Mas terá que ser. Vamos encarar como uma pausa, fingimos uma viagem prolongada e esperamos por melhores dias. Que virão em 2012, apesar da troika, dos cortes brutais e tudo o resto. Pelo menos, assim esperamos.
Pelo Natal e Ano Bom(?) se puder, passo por aqui. Até lá, um adeus prolongado.

Etiquetas:

terça-feira, novembro 22, 2011

621 - Uma gata, vário(a)s gato(a)s...teste de slideshow.(para consumo externo)

Etiquetas: ,

sábado, novembro 19, 2011

620 - Azulejos de 1 a 30 (com direito a algumas repetições)

Etiquetas: ,

quinta-feira, novembro 17, 2011

619 - Passado e Presente

Praças de D. Pedro IV e de D. João da Câmara
Lisboa

Engraxador

Estação da CP

Fonte

Teatro D. Maria II

Transporte Colectivo

Candeeiro e ardina
Guarda informando cidadão
Vida Social
Candeeiros ainda há. Ardinas não. Guardas não vimos nenhum. E quando aparecem, são sempre aos pares. A vida social desenrola-se ali perto, no Largo de S. Domingos.

Etiquetas: , ,

terça-feira, novembro 15, 2011

618 - Azulejos e...preguiça






Mesmo com uma enorme preguiça, apetece-me olhar (de novo) para estes azulejos.

Etiquetas: ,

segunda-feira, novembro 14, 2011

617 - Papel de Parede

Cenas de caça








Não consegui fotografar o painel completo. E mesmo parcial, não é o resultado que esperava. Ficam as imagens possíveis.

Etiquetas: ,

domingo, novembro 13, 2011

616 - Azulejos...de restauração








Etiquetas: ,

sexta-feira, novembro 11, 2011

615 - Santos...Azulejos








Etiquetas: ,

quarta-feira, novembro 09, 2011

614 - Quando o telefone toca(va)...

Publicado na Revista Notícias Magazine (Jornal Diário de Notícias) em 06.11.2011

---

E foi assim. Naquela tarde o Ruy, meu colega de tropa, foi o "Matos Maia".
Ao tentar discar o número do programa apercebeu-se que alguém estava a fazer o mesmo. Experiente nas artes telefónicas (telefonista, era o seu posto) deixou que aparecesse do outro lado alguma voz. E, mais ou menos, foi deste modo:
«- Quando o telefone toca, boa tarde.
- É o senhor Matos Maia? Posso dizer a frase?
- Correcto, faça favor...
- OMO lava mais branco. E queria pedir a Melodia do Desespero, pode ser?
- Concerteza. Temos esse disco.
- E a que horas vai passar, pode dizer-me?
- A partir das vinte e duas e trinta.
- Então, boa tarde e muito obrigado.»

E, se o Ruy, numa fracção de segundos, não tivesse dito: «calma, espere aí, olhe que não ligou para o programa. Apenas houve um cruzamento de linhas e decidi brincar consigo», nunca a tería conhecido.
Calculo o espanto e desilusão da moça (pois era uma jovem que estava do outro lado da linha).

Fui jantar e aproveitei a saída até à meia-noite. Quando voltei, ainda o Ruy e a Ofélia (era este o seu nome) conversavam. Acho que ficaram amigos na altura. Ainda serão?


---


«tinha dezassete anos quando me "enganaste" ao telefone. Liguei para o Programa (Quando o telefone toca, anos 60, não foi?) e num cruzamento de linhas pedi-te um disco. O Unchained Melody...
(........)
Desfeito o engano não desligaste, e até depois da meia-noite - quatro, cinco horas seguidas - estivemos a conversar. Estavas na tropa e eu esperava os meus pais, que do Largo da Cidade, vinham juntos para casa. Não esqueço a ternura da tua voz, nem a primeira vez que te vi, da janela da minha casa...»

Publicado num blog antigo, em tempos idos...

Etiquetas:

sexta-feira, novembro 04, 2011

613 - Sensibilidade e bom senso




O
AVISO
O texto que se segue pode conter frases ou ideias susceptíveis de ferir a sensibilidade dos leitores (mais, as leitoras...)

Não sou fumador. Já fui. Comecei com nove anos (brincadeiras do 1º ano do Ciclo), voltei a fumar um ou outro cigarro na adolescência ( dava "classe") e fiquei por aí. Portanto sou muito suspeito a escrever isto. Não sou fundamentalista, nem acho que beijar uma mulher que fume (beijar é sempre bom) seja o mesmo "que lamber um cinzeiro" (cito, Macário Correia). Mas o fumo (dos outros) incomoda-me. É verdade que agora corro menos riscos pois é proibido fumar em locais fechados.
(no entanto, a minha doutora, delicadamente pede-me licença para fumar e eu acedo).
A propósito do autarca acima, lembro-me de uma situação caricata. Em serviços públicos (finanças, centros de saúde, etc) é proibido fumar. Mas é permitido que os fumadores abandonem os postos de trabalho - e não é raro - para irem fumar à rua. E os utentes esperam, esperam...
Detesto o PROIBIR. Gosto mais de EDUCAR. E se em vez do senhor de Mondim tomar medidas extremas, (se calhar também lambe cinzeiros...) devesse tentar o diálogo com os fumadores, e chegar a um consenso acerca do assunto?

Absurdo, para mim, é colocarem nos maços de tabaco, aqueles palavrões de Mata / Esfola (e já pensam em colocar esqueletos). Se o tabaco mata, devia ser proibida a venda. Ou então vendê-lo contra uma "licença de porte de arma". Pois de uma arma mortal se trata.

Mas, e aqui a economia manda muito, o tabaco dá ao Estado uma receita brutal. E as grandes tabaqueiras são lobies poderosos. Portanto, valha-nos o bom senso. Fume quem quizer, por sua conta e risco. Desde que não atire o fumo para cima de mim...

Etiquetas:

terça-feira, novembro 01, 2011

612 - Todos os Santos, Pão-por-Deus e etc.



Começando pela tradição, acho que me estou a portal mal. Nunca me lembro deste pormenor, batem à porta, «pão-por-deus, por favor»

(expliquem-me: é o mesmo que «doçura ou travessura» do Halloween ?)

e digo que não há. Mas, sessenta anos atràs (e mais tarde com os filhos) era bom encher os sacos (que a mãe preparava com todo o amor) com figos, nozes, castanhas, rebuçados. E havia também o saquinho mais pequeno das moedas. Nalgumas alturas era necessário ir a casa despejar a saca grande e voltar aos pedidos «pão-por-deus»... Tempos de fartura...
Agora, tempos modernos (e de crise) não me parece que as crianças tenham tanta sorte. Mas mereciam, como eu na altura.



Dia de Todos-os-Santos. São tantos, acho eu, que enchia páginas e páginas...Mas vai sendo altura de santificar mais alguns, os modernos.
Santo Aníbal (C.S. para os mais distraídos), Santo Sócrates, S. Durão (ou Santo Durão), Santo Isaltino (uma estátua, já), São Duarte L., Santa Fátima, Santo Avelino, Santo Oliveira C. e, nunca mais acabava a Santidade.
Se calhar, Santo António e S. Francisco de Assis (o dos animais, não o outro...) ficavam envergonhados pelas novas companhias. Mas Santos assim, iremos ter muitos nos tempos mais próximos.

Etiquetas: