quarta-feira, abril 30, 2008

Pormenor(es)

Pormenores para PALAVRA PUXA PALAVRA


O Pormenor escolhido










Os Pormenores guardados

sexta-feira, abril 25, 2008

ABRIL - a 25





Apenas um exemplo.


(Fotos de arquivo)

quinta-feira, abril 24, 2008

Pesadelo (antes de Abril)

Aí por volta das 6 da manhã, o sobressalto. Noite agitada com visões horrendas. E naquelas alturas em que o acordar me dava algum descanso, só desejava mudar de cenário. Voltar a dormir mas com um filme diferente.



....



Visões horrendas de futuro. Um robot com as siglas MFL, um rei-ditador AJJ e um " dandy-guerreiro " PSL, eram as ameaças para um futuro que não desejaria a nínguem.

Vou dormir de novo. E se voltarem os mesmos pesadelos só me resta fugir. Para bem longe.

terça-feira, abril 22, 2008

Terra



Terra
Que presente temos ?
Que futuro teremos ?

domingo, abril 20, 2008

Azulejos I - Memória




Começando a navegar no primeiro dia do mês de Setembro do ano de 2006, o Transatlântico começou a publicar azulejos no dia 12. Mais tarde, cansados da viagem ou por enjoo, os azulejos passaram para outras paragens.
Aqui ficam de novo. Como recordação do 12 de Setembro e em homenagem às gentes saloias ( e à Saloia ). Bom Domingo.

terça-feira, abril 15, 2008

Infantil - para os netos

FUNDO DO MAR

No fundo do mar há brancos pavores,
Onde as plantas são animais
E os animais são flores.

Mundo silencioso que não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo-marinho.
Um polvo avança
No desalinho
Dos seus mil braços,
Uma flor dança,
Sem ruído vibram os espaços.

Sobre a areia o tempo poisa
Leve como um lenço.

Mas por mais bela que seja cada coisa
Tem um monstro em si suspenso.

Sophia de Mello Breyner Andersen

TENHO UMA JANELA

Tenho uma janela
que dá para o mar
barcos a sair
barcos a entrar
tenho uma janela
que dá para o mar
sonhos a partir
sonhos a chegar
tenho uma janela
que dá para o mar
um fio de fumo
uma sombra além
uma história antiga
um cantar de vela
um azul de luar
tenho uma janela
que dá para o mar
tenho uma janela
que seria bela
seria mais bela
que qualquer janela
janela fosse ela
de lua ou de estrela
ou qualquer janela
de qualquer escola
se não fosse aquele
pescador já velho
que anda pela praia
a pedir esmola
barcos a sair
barcos a entrar
chego-me à janela
e não vejo o mar

Mário Castrim

Ilustrações de Danuta Wojciechowska


(Terra do Nunca - DN 06.04.08)

sábado, abril 12, 2008

12 Palavras

Navegando noutras águas, fomos dar um saltinho ao EREMITÉRIO. Lá, respondendo a um desafio, encontrámos as 12 PALAVRAS. Que teríamos obrigatóriamente de colocar num texto.
Para a posteridade (?) aqui fica aquele que tivemos a coragem de escrever. E visitem o Blog. Com link aqui ao lado.

"Havia um tempo. Tempo de Tempestade. E, apesar disso, com céu e mar azuis. O Simão e a Gatinha, fieis companheiros, com um imenso sentido crítico, já tinham alertado para o distanciamento que adivinhavam nele. Ausente, não
física mas espiritualmente, era avassalador o seu silêncio. Ambos pediam, ele rosnando, ela miando, que os deixassem comungar com ele os seus problemas.
E nesse tempo, em que se pressentia uma terrível tempestade, também havia um dia muito lindo, uma esperança, um azul no céu que alegrava a alma. Tal como um farol que nos guia, ele tinha que saber que as suas angústias eram passageiras. E um imenso e lindo arco-íris, desenhava-se no horizonte. Era uma fusão de luz e cor e também sons, que faziam com que ele, amortecido até então. despertasse para a vida. Vida essa que, na vertigem de um mundo difícil, não o deixasse tão erodido. Vida que ele agradecia diáriamente. Porque, apesar de tudo, ele ainda tinha muito par dar e receber. "

quinta-feira, abril 10, 2008

Arte Moderna




Para complemento da foto de PALAVRA PUXA PALAVRA, aqui vão mais duas. A fachada do Museu de Arte Moderna com o anúncio da exposição e a outra estátua que se encontra no exterior.

sexta-feira, abril 04, 2008

Ontem, hoje...


A 29 de Março de 1974 (ou muito perto, que a memória não ajuda) o Coliseu de Lisboa esgotou. A 16 desse mesmo mês tinha havido o pronunciamento das Caldas. Que viria a ser o ensaio para uma madrugada libertadora. E no Coliseu, para além de todos nós, também havia uns senhores que espiavam. Mas não amedrontaram. E nessa noite, José Afonso, Fausto, Adriano Correia de Oliveira, José Mario Branco entre muitos outros, cantaram as canções que queríamos ouvir. Incluindo o Grândola Vila Morena. E essa canção vai ser de novo cantada, hoje, num Coliseu esgotado. Desta vez não vou lá estar. Com muita pena. Mas vou tentar ver, a 25 de Abril, a gravação da gala de homenagem. Para quem gosta. Para quem sente. Obrigado, Amigos.

terça-feira, abril 01, 2008

Abril

Terça-feira, da 1 do mês de Abril do ano de 2008

*S. Hugo de Grenoble

*Dia das Mentiras * Brinque mas não desrespeite

Abril frio e molhado enche o celeiro e farta o gado

ASTROLOGIA
Os nativos de Carneiro, reflectem calor e secura temperadamente:

engenhosos, prudentes e de nobre ânimo são lideres, abertos e directos;

gostam de ser ouvidos, pelo que são faladores;
facilmente emotivos, gostando de estar apaixonados;
não é fácil viver com Carneiros;
Vermelha, Ferro, Rubi, Lavanda.




AGRICULTURA. JARDINAGEM. ANIMAIS

Em Abril mondar, sachar, os campos semeados no mês anterior, e rega matutina. Plantar espargos e morangueiros. Semear milho e plantar batatas nas terras mais secas e, no final do mês, nas terras mais fundas. Na Horta semear, no Crescente, em local definiivo, abóboras, alfaces, batata, beterraba, brócolos, cenoura, couves, fava, feijão, melão, melancia, nabo, pimento, rabanete, salsa, etc. Em viveiro, semear morangueiros, cebola, pepino e tomate. Na 2ª parte do mês, semear feijão temporão. No Jardim semear estrelas do Egipto, girassóis e malmequeres e colher as flores dos lilases, margaridas, etc. Gado; higiene das vacas: separar os vitelos das mães. Tosquia das ovelhas no Minguante.

Lisboa, o Sol nasce às 7 h 21 m. Ocaso às 20 h. 01 m
Porto, o Sol nasce às 7 h 12 m. Ocaso às 20 h. 03 m

Durante o mês o dia aumenta: em Lisboa 1 h. 08 m; no Porto 1 h. 02 m

" O médico: - Tem de dar ao seu marido, todas as noites, antes de ele adormecer, cinco colheres de chá bem cheias, deste remédio.
- Mas porque é que vocemecê está a olhar para mim, tão espantada ?
A Saloia: Oh! Senhor Doutor, é que nós só temos três colheres de chá. "

Dias vividos: 92; a viver: 274

In "O Verdadeiro Almanaque Borda D`Água - Reportório útil a toda a gente.
Para 2008 ( Bissexto ) "