domingo, dezembro 31, 2006

Balanço (Post nº 100)


O MELHOR DE 2006

O nascimento do João T. no dia de Reis
O crescimento dos outros netos
A entrada da S. no ensino superior
O trabalho, sempre solidário, do Dr. Fernando Nobre, na AMI
O esforço e a dedicação dos voluntários da Acreditar, no IPO
A saúde (por vezes com falhas), apesar de tudo
O trabalho possível, apesar das dificuldades
"Uma história de violência" de David Cronenberg
( e também " Match Point" de Woody Allen )
"Equador" de Miguel Sousa Tavares (Editado antes, mas só lido em 2006)
A permanência do Simão connosco
Os grandes Amigos da Blogosfera
E mais, muito mais, que não consigo recordar

O PIOR DE 2006

O enforcamento ( assassinato ) de Sadam
A. J. Jardim na Madeira
George W. em Washington
A "partida" de Fernando B. do Blog " Fraternidade "
O conflito na Palestina
A violência brutal sobre as crianças (nos lares e em palcos de guerra)
A destruição do Planeta Terra, pela acção criminosa de muitos governos
E mais, muito mais, que me envergonho de colocar aqui

E para 2007 ? Tudo já foi dito e escrito. Para mim apenas uma palavra: PAZ

sábado, dezembro 30, 2006

Provérbio

" Numa tempestade não se escolhe o porto".
(Provérbio náutico)

Fotos com F

Flor

Farol

Fatalidade ( Foto Internet )

Fim de tarde

" Finesse "

Five


Fogo

sexta-feira, dezembro 29, 2006

Som

Problemas técnicos têm mantido este espaço mudo. Mas estão tentando que a música volte depressa.

terça-feira, dezembro 26, 2006

Poetas populares


AZENHAS DO MAR

Tenho um desporto também
Como muita gente tem
Mas o meu é de pescar
Que me dá muito prazer
Onde gosto mais de o fazer
É nas Azenhas do Mar

É uma terra encantadora
É linda e é sedutora
E eu lá me sinto bem
Tem lá vistas de encantar
Alegra quem lá passar
Visite-a você também

Tem a linda esplanada
Que fica p´ro mar voltada
Com uma vista deslumbrante
Sua gente é de encantar
Que sabe dar e amar
Todo e qualquer visitante

Se eu pudesse lá morar
E uma casa comprar
Outra coisa não faria
Sua gente tem valor
E reina lá o amor
E também muita alegria

Valtier Costa
(Publicado no Jornal de Sintra em 15.12.2006)

Fotos com E

Elegância

Em conflito (Foto Internet)


Espelho


EstaNcionamento

Exemplo de terror ( 11 de Março - Madrid )

Foto Internet

domingo, dezembro 24, 2006

Gosto, não gosto

Foto da Internet

(De uma ideia do antigo e saudoso DNA)

Gosto de coisas simples. Do Natal dos simples, por exemplo (Saudades do Zeca).
Não gosto de coisas complicadas nem deste " Natal " que está por todo o lado.
Gosto de pessoas, animais e plantas.
Não gosto de quem trata mal, pessoas, animais e plantas.
Gosto do Mar, a praia no inverno, a rebentação e a fúria das ondas.
Não gosto da praia de Verão, dos magotes de gente, da areia suja e das filas para procurar um lugar para o carro, que nunca aparece.
Gosto da desarrumação dos meus papéis.
Não gosto que interfiram nessa desarrumação.
Gosto deste frio de Inverno, ainda suportável, embora bem protegido.
Nâo gosto do calor intenso de Verão (e muito menos dos fogos que tudo queimam).
Gosto muito, mas muito, da minha família, apesar da falta de convivio, que os tempos actuais obrigam.
Não gosto das famílias desencontradas, que nestas épocas fingem estar tudo bem.
Gosto de saber que nesta noite muitas famílias se juntam e confraternizam.
Não gosto nada, mesmo nada, de saber que milhares de seres humanos não vão poder comer, dormir num lugar quente e vão estar sózinhos e abandonados.
Gosto de tanta coisa que não cabe aqui.
Não gosto de não poder escrever aqui, tudo aquilo que mais gosto e tudo aquilo de que não gosto.

Gosto muito desta foto, muitas vezes colocada, mas sempre encantadora.

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Simão (cont.)




Estou desolado. Isto não se faz a uma criatura como eu.
Ontem, bem cedo, fui passear como de costume e, para minha surpresa, entrámos numa casa esquisita. O meu dono " pirou-se " , deixou-me ao cuidado de uma gentil menina, que sem mais delongas me fechou numa jaula. Senti-me ultrajado porque nem julgamento houve. Passado um tempo - não tenho relógio, como sabem- lá me libertaram. E trataram de me retirar o meu rico " casaco " de que eu tanto gostava. Depois deram-me banho, andaram com uma coisa ruidosa e quente à minha volta e no fim, jaula outra vez. Nem me lembro se almocei de tão triste que estava. Passado mais um longo tempo, lá apareceu o meu dono - pagou uma fiança, acho eu, porque o vi com notas - e libertaram-me finalmente. Não sei qual foi o meu crime mas tenciono protestar por tudo o que aconteceu.
Eles acham que eu estou mais bonito, mais asseado, mas o meu rico " casaquinho " ficou lá e está um frio de rachar. De qualquer modo fiz prometer ao meu dono que não me levasse mais àquele horrível lugar. Ele disse que sim. Se não cumprir, mordo-lhe as canelas e tudo o que estiver ao pé.
Agora estou mais calmo. Daqui a pouco vou passear outra vez. Quando chegar a casa tenho o meu cantinho aquecido e vou tentar esquecer este ultraje.

Tenham todos um Bom Natal, com toda a Paz possivel, e muito, muito Amor.

Simão

P.S. Detesto fotografias. Se não estivesse preso com aquela trela, ele não me fazia isto.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Fotos com D

Desolação (Lisboa)

Devoção 1 (Vale Benfeito)

Degraus (Vale Benfeito)

Devoção 2 (Vale Benfeito)

terça-feira, dezembro 19, 2006

Simão

Foto "caseira"
Os meus primos (Foto Internet)
Dispenso apresentações. Sou demasiado conhecido. Na Vila onde resido e aqui onde já aparecí, e perguntam por mim. Não é vaidade. Chegado à "meia-idade", apetece-me um bate-papo. Falo de mim e do meu dono tótó (chamo-lhe assim desde que comprou um livro «Internet para tótós» que ainda não leu).
Andei muito triste quando desconfiei que me queríam mandar para a Alemanha. Eu que só falo português. Até anúncios colocaram nos jornais. Felizmente os problemas de saúde foram ultrapassados e ficaram comigo. Estou muito contente. Já não jogo tantas vezes à bola, no jardim da Correnteza, mas vou passeando por aí... E, ai do meu dono senão me leva todas as vezes que vai à rua.
E agora vou contar-vos um segredo: descobri a lista de prendas que ele mandou ao Pai Natal e vou tentar encontrá-las:
1- O livro "Eu, Carolina"
2- Uma viagem à Madeira com audiência marcada com o Dr. Alberto (acompanhado por George W.B. de visita à ilha)
3- Um CD de Ruth Marlene
4- Um DVD de Emanuel comentado por Quim Barreiros
5- Um «voucher» que inclui visitas ao Herman Sic e aos talk shows da TVI (Que ternura, a Julinha...)
6- Uma almofada bordada para colocar na traseira do carro.
7- Um cãozinho de plástico com a cabeça a abanar para juntar à almofada.
8- Uma bandeira com suporte, para o próximo Europeu.
E mais não posso, porque os ossinhos que juntei-para pagar isto tudo- não esticam.
Não vos desejo já um bom Natal porque volto aqui sexta-feira.
Béu-béu
Simão

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Ilusão

Diáriamente, tão preciso como um relógio Suiço, o percurso é feito assim: saída de casa com o Simão (sobejamente conhecido) e com os sacos que irão para os contentores da reciclagem. Por comodismo, e como a compra do jornal é no sentido inverso, os sacos ficam junto a uma árvore, à minha espera. Comprado o jornal, voltamos ao mesmo sítio, recolhemos os sacos e vamos depositá-los nos locais respectivos. Daí partimos para o café habitual e, na maioria das vezes, o Simão aproveita para ir à casa de banho (Ressalvo desde já que tenho sacos próprios para eliminar os descuidos dele...).
Um destes dias, feito o trajecto habitual, a compra do jornal foi continuada com outro assunto que teve ser tratado. Resultado: os sacos estiveram lá mais tempo do que o costume. Ao regressar para os apanhar vejo de longe, alguém recolhê-los. E o a pessoa que os levava era Eu. Com o Simão pela trela lá ía eu, meio curvado (sempre foi assim) direito aos contentores. Passei por uma montra e nada vi reflectido. Na minha mão só havia um jornal. A trela do Simão não estava lá.
Ao passar pelos contentores tentei perceber se tudo estava em ordem. As tampas fechadas, o chão ainda com restos de detritos. Os sacos, provávelmente, já Eu os tinha lá colocado.
Até hoje não percebí o que se passou...

domingo, dezembro 17, 2006

Luzes de Natal- III




sexta-feira, dezembro 15, 2006

Vento(s)

O VIANDANTE

Trago notícias da fome
que corre nos campos tristes:
soltou-se a fúria do vento
e tu, miséria, persistes.
Tristes notícias vos dou:
caíram espigas da haste,
foi-se o galope do vento
e tu, miséria, ficaste.
Foi-se a noite, foi-se o dia,
fugiu a cor às estrelas:
e, estrela nos campos tristes,
só tu, miséria, nos velas.

VENTO

As palavras
cintilam
na floresta do sono
e o seu rumor
de corças perseguidas
ágil e esquivo
como o vento
fala de amor
e solidão
quem vos ferir
não fere em vão,
palavras.

Carlos de Oliveira, 1921-1981

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Fotos com C

Cão de água

Costa de Caparica

Caprino

Castros (responsáveis pelas iluminações)

Centro (reflectido)


Chapéus

...e agora um intervalo no alfabeto.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Fotos com B

Beleza

(S.) Bernardo

Bonés

Bragança

Brincos

terça-feira, dezembro 12, 2006

Fotos com A

Ambiente (mau)

Arcadas

Arco

(Foto de autor desconhecido)

Artesanato (Almoçageme)

Azenhas do Mar ("recuperada" do oceano)

Azulejos

domingo, dezembro 10, 2006

Luzes de Natal - II






Sintra - Natal 2006

Só agora percebí que no blog Rio das Maçãs havía posts exactamente com o mesmo título. E iniciados primeiro. Mas, mesmo assim, vamos publicando. E com um convite: passem pelo blog de Pedro Macieira - Rio das Maçãs. Vale a pena. O "link" está aí mesmo ao lado.